Prometo (tradução)

Original

Pablo Alborán

Compositor: Pablo Alborán

Quero voltar a ser quem te amava
Como uma brincadeira de criança
Voltar ao verde do teu olhar
Secar a pena que hoje nos cala
Queria amanhecer como antes, nu contigo
Curando o amor
Quebrando o relógio num golpe de calor e frio

E respirar o que nos resta
Dançaremos nosso tango pelo salão
Se te atreveres, não me soltes

Prometo que não passarão os anos
Arrancarei do calendário as despedidas cinzas
Os dias mais felizes que não chegaram
Te prometo esquecer minhas cicatrizes
Devolver o que roubaram dos teus dois olhos tristes
Te prometo que nos mudaremos logo
Do fracasso e da desordem pra rua do silêncio
Te prometo que vamos nos tornar eternos

Vou me desprender de uma vez
Das minhas montanhas de areia
Dos penhascos, dos meus dias pesados
Meus naufrágios já não valem a pena

Vou me desprender de todo aquele
Que não nos olhe de frente
Dos poetas de palavra vazia
Do barulho que afogue a tua canção favorita de amor

E respirar o que nos resta
Dançaremos nosso tango pelo salão
Se te atreveres, não me soltes

Prometo que não passarão os anos
Arrancarei do calendário as despedidas cinzas
Os dias mais felizes que não chegaram
Te prometo esquecer minhas cicatrizes
Devolver o que roubaram dos teus dois olhos tristes
Te prometo que nos mudaremos logo
Do fracasso e da desordem pra rua do silêncio
Te prometo que vamos nos tornar eternos

Quero um bosque, um buraco na noite
Uma pausa no meio do caos
Quero uma guerra de beijos sem amarras
Quero uma tela pra pintar de cores tuas marcas
Hoje sairemos nas notícias da tarde
Por termos conseguido nos amar ilesos do desastre
Quando ninguém mais soube

Prometo que não passarão os anos
Arrancarei do calendário as despedidas cinzas
Os dias mais felizes que não chegaram
Te prometo esquecer minhas cicatrizes
Devolver o que roubaram dos teus dois olhos tristes
Te prometo que nos mudaremos logo
Do fracasso e da desordem pra rua do silêncio
Te prometo que vamos nos tornar eternos
Eternos