Compositor: Pablo Alborán
Nunca quis dar tudo por perdido
Meu silêncio foram luzes de neon para o seu esquecimento
Eu sou como um adivinho, mesmo sabendo meu destino, vivo por esse suspiro
Tudo passa, isso também passará
Como a tempestade que devasta e se acalma por inércia
Você é como as ondas, não importa o quanto eu te evite, você sempre volta, sempre tarde
Voltará a me chamar quando o sonho do seu hotel for um fio
Quando não puder calar todo o barulho que fizemos
Às vezes eu sinto a dor de um passado que quer que eu grite
Estou feito de histórias, mas de histórias que não se repetem
Você deu uma chance, deu corda ao coração
E ainda assim, não conseguiu reparar tanto fracasso
Não foi culpa do acaso, encontrar metade das minhas perguntas, sem respostas
Eu admito que tive medo da verdade
Não fui trapaceiro, nem esse tipo de namorado louco sigiloso
Mas eu lutava para manter, cada pedaço da mão que deixei morder
E que você mordeu mais de uma vez
Voltará a me chamar quando o sonho do seu hotel for um fio
Quando não puder calar todo o barulho que fizemos
Às vezes eu sinto a dor de um passado que quer que eu grite
Estou feito de histórias, mas de histórias que não se repetem
Você perdeu um amigo
Você perdeu os planos que imaginei contigo
E vai demorar para admitir isso
Se afogarás no tempo
As cadeias que soam, você as leva por dentro
Voltará a me chamar quando o sonho do seu hotel for um fio
Quando não puder calar todo o barulho que fizemos
Às vezes eu sinto a dor de um passado que quer que eu grite
Estou feito de histórias, mas de histórias que não se repetem
Voltará a me chamar quando o sonho do seu hotel for um fio
Quando não puder calar todo o barulho que fizemos
Às vezes eu sinto a dor de um passado que quer que eu grite
Estou feito de histórias, mas de histórias que não se repetem